quarta-feira, 27 de setembro de 2017

VINHO PORTUGUÊS QUE HARMONIZA COM BACALHAU

Qual o vinho português que harmoniza com bacalhau?

Este vinho é o Dolium Escolha Branco 2013 que é um vinho português ideal para quem procura um vinho português para harmoniza com um prato feito à base de bacalhau. Este vinho branco alentejano produzido com 100% da casta Antão Vaz pelo conceituado enólogo conhecido internacionalmente formado em diversos países(Portugal, Espanha e Austrália) Paulo Laureano, possui uma linda cor citrino, contém aromas de frutas tropicais como manga, que lhe dão um frescor a este vinho na entrada, depois se torna bastante encorpado e untuoso, já seu final é longo e elegante. É o ótimo para se harmoniza com todos os tipos de pratos que tem bacalhau, inclusive o delicioso bolinho de bacalhau. 
O Dolium Escolha Branco 2013 custa em Portugal cerca de 15 Euros, no Brasil na faixa de R$150,00. Saúde!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

VINHO BRANCO SÓ SE COME COM PEIXE?

Sempre associamos o vinho branco a um prato à base de peixe, mas não necessariamente, pois além de ser uma ótima opção para se tomar em solo escutando uma boa música, pode se degustar com um prato que sobressaia o seu sabor. Outra lenda, é que o vinho branco só seria tomado no verão, nem sempre, pois tem vinhos brancos que estagiaram em barris de carvalho, portanto mais encorpados, se bebem a uma temperatura de 14°C, podendo ser suas castas: Arinto, Chardonay ou Antão Vaz, entre outros. O vinho branco mais frescos, com aromas florais e frutais são associados ao verão, portanto estes mais leves nos dias quentes deverão ser servidos aproximadamente a 10°C.
A harmonização dos vinhos brancos que tem como características serem aromáticos, leves e frescos, estes pedem pratos leves e não complexos, como massas, pratos com queijos, legumes assados, carnes brancas, queijos amanteigados, peixe grelhado ou frito e saladas.
Já os vinhos brancos encorpados são melhores para uma cozinha com pratos elaborados como um bacalhau, salmão fumado, foie gras, queijo cremoso, queijos forte, comidas agridoces, pato, pratos com base na carne de porco e carne maturada.
Na verdade, o paladar é muito subjetivo, o importante é não deixar de experimentar e também, o que lhe mais agradar. Saúde!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

DA LINDA REGIÃO DO ALENTEJO: O melhor vinho branco do mundo


O Mundus Vini, um concurso de vinhos alemão, consagrou o vinho branco português como o melhor dos 16 melhores vinhos brancos do mundo. Pela primeira vez, um vinho português se consagrou o melhor vinho do mundo, o nome dele é Conde D’Ervideira Reserva Branco 2016, sua casta Antão Vaz, é 100%portuguesa, do Alentejo.   
Região:  Alentejo, Évora
Sua duração até 4 anos.
Enólogo: Nelson Rolo
Apresenta aromas de frutos tropicais, especiarias e baunilha, uma aveludado e untuoso, possuindo uma acidez equilibrada e taninos suaves e sedosos.
Se harmoniza bem, com pratos de peixes e perdizes, deverá ser servido a uma temperatura entre 7 e 9º C. O preço aproximado 10 euros, um vinho barato para seu prêmio. Ainda não encontrado no Brasil.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

SIMPLES E BOM: Vinho verde de Felgueiras

Dois cachos de uvas integram o Brasão de Felgueiras, assim mostra como são, há muitos anos, famosos os seus vinhos. Zona de grande produção vinícola, a paisagem tem como característica as árvores que rodeiam os campos e servem de suporte às vinhas trepadeiras, o chamado “enforcamento”.
Leves e com pouco álcool, os Vinhos Verdes de Felgueiras, são bebidos jovens e servidos frios sendo um convite ao bem estar e ao convívio social, é o caso do vinho chamado Cooperativa Agrícola de Felgueiras 750 ml, tipo branco, pelo nome não chama muito a atenção, mas este vinho verde surpreende, pois é descomplicado e despretensioso.
Tem tinto e o branco, este ressalta o sabor do marisco, dos peixes em geral e de muitas receitas de caça, como bem sabem os apreciadores da riquíssima culinária do Entre Douro e Minho.
Tem um sabor levemente adocicado, seu aroma é frutado e jovem, suas castas são a Loureiro, Pedernã e Azal, já sua cor é citrino, tendo um aspecto límpido. Deverá ser servido a temperaturas entre 8 à 10 ºC. Com sua característica dos vinhos verdes, os vinhos da Cooperativa de Felgueiras servem-se como aperitivo, no intervalo das refeições e, sobretudo, como excelentes acompanhantes de uma gastronomia variada. 
Vale à pena experimentar, pois seu custo benefício é muito bom, no Brasil seu valor aproximado é de R$ 20,00, já em Portugal apenas 1,99 euros.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

DA BEIRA INTERIOR: Um vinho leve

A Beira Interior é uma zona de castelos e fortificações, faz fronteira com a Espanha, motivo pela qual a defesa da região foi sempre uma das preocupações dos povos que a habitaram, por isso são inúmeros os vestígios e monumentos de caráter bélico na região. O cultivo da vinha na região encontra-se essencialmente nas zonas de Pinhel e Castelo Rodrigo, onde as vinhas contrastam com o granito dos castelos.  O sul da região a paisagem é dominada pela linda Serra da Estrela. Os vinhos são influenciados pela montanha, rodeados pelas serras da Estrela, Marofa e Malcata e pela altitude com variações entre os 400 e os 700 metros.
Desta região surgiu uma boa surpresa, baseada apenas por gostar de vinhos portugueses, resolvi comprar por curiosidades o vinho D. João I, Branco, da região de Pinhel/Portugal, em seu rótulo não tem muitas informações, mas é um vinho leve descompromissado, além de tudo, com bom preço.
Ele é muito fácil de beber, tem aroma frutado, especialmente de maçã verde e abacaxi, o sabor é leve, refrescante, bem equilibrado em relação à acidez.
Sua coloração amarela palha com leve reflexo esverdeado.
Seu sabor tem uma boa acidez, leve e refrescante. Final não muito longo. 
Lendo sobre a região, descobri que os vinhos  brancos têm a sua frescura e aromas inconfundíveis em consequência da sua altitude e especificidade dos solos.
Em sua simplicidade, um vinho saboroso. Leve, refrescante e descompromissado, são suas características predominantes, o seu valor é de 1,50 euros, já no Brasil podemos encontrar até 30,00 reais. Experimente! Saúde!

domingo, 10 de setembro de 2017

MOSCATEL ROXO: Qualidade superior

A casta Moscatel Roxo estava em vias de extinção, se origina vinhos de qualidade superior, com isso, a Bacalhôa Vinhos de Portugal, plantou maior vinha de Moscatel Roxo do mundo (quatro ha), plantadas nas encostas da serra da Arrábida, Região Demarcada de Setúbal.
A Bacalhôa cria este vinho maravilhoso, para quem gosta de um excelente moscatel não pode deixar de experimenta-lo.
Sua casta é 100% de Moscatel Roxo.
Seu estágio é no mínimo cinco anos de envelhecimento, tem um aroma intenso, rico e complexo, com notas florais de flor de laranjeira e rosas, passas, amêndoas e mel. Seu sabor é idêntico aos aromas sobre uma doçura bem equilibrada por uma boa acidez e adstringência – um conjunto com corpo, suavidade e boa persistência.
Harmoniza-se bem como um aperitivo, fresco, com uma casca de limão, para acompanhar sobremesas à base de chocolate preto ou simplesmente como digestivo, com um bom café.
Deverá ser servida a temperatura de 12 - 14ºC.
O preço em Portugal na Bacalhôa Éden estava o Moscatel Roxo cinco anos em 13 euros e o Moscatel Roxo 20 anos em 60 euros.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A IMPORTÂNCIA DO VINHO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

“Noé plantou a vinha e tendo bebido do seu vinho, embriagou-se”, esta é a primeira alusão ao vinho na Bíblia.
A partir da Ásia, a vinha espalhou-se pelo Egito, Tracia (hoje, sul da Bulgária) e países mediterrânicos.
E assim começa a história do vinho e suas curiosidades como a adoração à Baco que ia além da simples veneração devida ao criador e protetor da videira. No início Baco apareceu como uma espécie de divindade suprema, contudo, logo se descobriu o seu caráter, o seu culto desenvolveu-se para o lado em que se desfrutava de todos os prazeres que o mundo oferecia.  As celebrações da vinha e do vinho em Atenas eram feitas em festas especiais como procissões e espetáculos dramáticos e tomavam um dia por ano totalmente dedicado a Baco, contudo os Bacanais, nasceram provavelmente no Egito, de onde passaram para a Grécia e mais tarde para Roma com um inusitado caráter de orgia, a tal ponto que os poderes públicos decretaram a sua suspensão em 186 A.C. A dedicação da vinha a uma divindade, a importância que se lhe dá nas escrituras bíblicas assim como o prestigio do vinho, presente em tantas cerimônias religiosas e não religiosas, levou ao desenvolvimento de um material pictórico riquíssimo que ilustra bem o tema e de grande valor documental. Desta forma, estão nos desenhos assírios, nas pinturas funerárias egípcias e nas as tábuas achadas em Cartago, Túnis e Marrocos, encontram-se referências à videira e ao vinho.
Já na literatura, existem autores como o poeta Hesíodo, os historiadores Heródoto e Xenofonte e o geógrafo Estrabão que relataram através de suas obras exatamente como estiveram repartidos os vinhedos na Antiguidade. Na Ásia prosperavam sobre as margens do golfo Pérsico, na Babilônia, na Assíria, no litoral dos mares Cáspio, Negro e Egeu, na Síria e na Fenícia. Palestina, pátria da fabulosa descendência de Canaã, possuía uma gama de vinhos de grande reputação que provinham de plantas selecionadas e cultivadas com esmero segundo os métodos que havia estabelecido à lei hebraica. 
A viticultura, do Egito estendeu-se rapidamente à Europa, primeiro na Grécia, com vestígios do templo de Baco. Os vinhos que se produziam nestas regiões eram levados em navios a Roma onde os vinhos gregos, que gozaram de renome durante muito tempo, alcançavam às vezes preços exorbitantes. Grandes consumidores de vinhos, as pessoas daquela época caiam frequentemente no excesso, em Roma, o vinho era proibido para as mulheres, desenhos antigos revelam o uso excessivo no Egito. Através dos exércitos romanos, a vinicultura chegou à Gália e foi até Lyon, passando por Helvécia, quando caiu no gosto dos gauleses e germânicos o seu consumo generalizou-se, chegando a Bordeaux. Já no século III, o vinhedo ocupava na Europa as mesmas regiões dos tempos atuais, incluídos os países do Danúbio, graças, sobretudo ao imperador Marco Aurélio, que quando a guerra o permitia, transformava suas legiões de guerreiros em pacíficos viticultores. Já na época do Renascimento, o mapa do vinhedo europeu coincidia aproximadamente com o atual. Com a colonização e a expansão do cristianismo a viticultura atravessou o mar chegando aos países da América de Sul, o México, a Califórnia, a África do Sul, e em alguns países islâmicos, como na Argélia, tomou novo impulso. Nesta, como em todos os países muçulmanos, havia sido travada pelos preceitos do Alcorão, que proibiam aos crentes o consumo de bebidas alcoólicas. Doze séculos depois de Maomé, a Argélia encontrava-se à altura dos principais países vinícolas do mundo. Porém, como sempre, o gênio e a perseverança dos homens sobrepuseram-se a estas contrariedades. Atualmente os métodos de vinificação alcançaram um grau de perfeição quase científico. Em época de voos espaciais e da ciência nuclear o vinho conserva todo o seu prestígio. Intimamente vinculado às origens da nossa civilização, constitui um de seus desenvolvimentos mais importantes e pacíficos. E ainda continua sendo a mais nobre das bebidas.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

EXISTE TEMPERATURA IDEAL PARA SERVIR O VINHO?

Sim, mas a grande verdade é que o vinho existe para dar prazer a quem o bebe, e, como tal, o gosto pessoal deve estar sempre acima das leis colocadas pelos manuais e pretensos conhecedores deste néctar dos deuses. Um dos casos em que o gosto de cada um se revela com mais precisão é em relação às temperaturas dos vinhos. Mesmo entre especialistas é difícil encontrar dois que estejam de acordo em relação à temperatura exata a que deve ser servido todo o vinho. E se um determinado consumidor prefere beber um bom vinho tinto fresco (a 12 graus, por exemplo), porque não, se lhe dá prazer assim? Talvez mais tarde reconheça, livre e espontaneamente, que um tinto de categoria se apresenta mais saboroso se servido a 17 graus.
Em geral à temperatura designada para:
Espumantes (6 a 8 graus)
Brancos jovens e rosés (9 a 11 graus)
Brancos estagiados, encorpados (10 a 12 graus)
Tintos jovens (13 a 15 graus)
Tintos velhos (16 a 18 graus).
A maior parte das pessoas consegue, no entanto, fazê-lo apenas pelo toque da mão na garrafa, mas existe também um termômetro específico para este tipo de serviço.
Para beber um tinto no calor do verão, basta colocá-lo no frigorífico, baixando a temperatura até aos 11 ou 12 graus. Depois, na mesa, rapidamente o vinho subirá à temperatura ideal. Se for um tinto jovem e estiver muito calor mantenha-o dentro de uma balde com água e gelo. Com os brancos é tudo mais simples: no Inverno, em algumas regiões, por vezes a temperatura ambiente é suficiente, bastando refrescar um pouco, mas já no Verão, coloque-se umas horas antes no frigorífico e, depois, balde de gelo.E só para nós que ninguém nos ouve: ao contrário do que dizem os "especialistas", meia hora de congelador não faz mal nenhum e os brancos e os espumantes agradecem.


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

QUAL O TIPO DE TAÇA IDEAL PARA SERVIR UM VINHO?

Os copos são fundamentais para ter um bom serviço de vinho, pois um mesmo vinho servido em copos diferentes transmite uma impressão totalmente diferente do sabor e aroma. Os copos ou taças devem ser incolores e não possuírem ornamentos, de modo a permitir observar a cor e a limpidez do vinho, possuir um pé para se segurar a taça, evitando assim que a mão aqueça o líquido e suje o copo. É igualmente importante que tenha uma boa capacidade de modo a permitir que o vinho tenha contato livremente com o ar. Os copos do tipo Bordalês são elegantes e adequados para os vinhos brancos, rosés e tintos jovens, já a taça tipo flute é alta, estreita e elegante é ideal para os espumantes.