Afinal, o que é o Vinho Verde?
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O vinho verde é um vinho único no mundo, produzido em Portugal, e não tem coloração verde, podendo ser branco, tinto ou rosé.
Os vinhos verdes brancos apresentam cor citrina, aromas ricos, frutados e florais, dependendo das castas que lhes dão origem.
Os vinhos verdes rosados revelam uma cor levemente rosada ou carregada, aromas jovens, frescos, lembrando frutos vermelhos com sabor harmonioso, fresco e persistente.
Os vinhos verdes tintos apresentam cor vermelha intensa e, por vezes, espuma rosada ou vermelha viva, aroma vinoso, com destaque para os frutos silvestres. Na boca são frescos e intensos.
O termo vinho verde está diretamente ligado a região geográfica onde o vinho é produzido. A região de produção do vinho verde fica ao norte do rio Minho, estendendo-se pela costa do oceano Atlântico até à cidade do Porto e para o sul até às margens do rio Vouga e foi demarcada em 1908 e é a maior região vinícola de Portugal com mais de 34.000 hectares de região costeira e está dividida em 9 sub-regiões: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção e Melgaço, Paiva e Sousa e são regiões ricas em recursos hidrográficos.
A área de videiras plantadas chegam a 16.000 hectares distribuídos por 48 concelhos com 18.000 viticultores com 600 marcas próprias com uma produção aproximada de 86.000.000 de litros de vinhos verdes, exportando aproximadamente 60.000.000 de euros.
Entre as diferentes castas cultivadas nas regiões podemos citar as mais importantes castas brancas que são Alvarinho, Arinto (Pedernã), Azal, Loureiro, Avesso e Trajadura, enquanto as castas tintos são Borraçal, Espadeiro, Brancelho e Vinhão.
Na edição deste ano, destacaram-se as castas Alvarinho, Azal, Avesso e Loureiro nas cinco referências de promoção externa.
A casta Alvarinho é cultivada na sub-região de Monção e Melgaço, mas dada a sua elevada qualidade tem sido levada para outros pontos da região e do país. O vinho caracteriza-se por uma cor intensa, palha, com reflexos citrinos, aroma intenso, distinto e complexo, que vai desde o marmelo, pêssego, banana, limão, maracujá e lichia, a flor de laranjeira e violeta, a avelã e noz, e a mel, sendo o sabor complexo, macio, redondo, harmonioso, encorpado e persistente.
A casta Azal é cultivada em zonas do interior onde amadurece bem e atinge o seu nível de qualidade quando plantada em terrenos secos e bem expostos das sub-regiões de Amarante, Basto, Baião e Sousa. Produz vinhos de cor ligeira, citrina aberta, descorada, aroma frutado (limão e maçã verde) não excessivamente intensos e complexos; finos, agradáveis, frescos e citrinos, sendo o sabor frutado, ligeiramente ácido, fresco e jovem, podendo em anos revelarem-se encorpados e harmoniosos.
A casta Avesso é cultivada na sub-região de Baião, mas dada a sua alta qualidade, tem sido cultivada em sub-regiões limítrofes como a de Amarante, Paiva e Sousa. Produz vinhos de cor intensa, palha aberta, com reflexos esverdeados, aroma misto entre o frutado (laranja e pêssego), o amendoado (frutos secos) e o floral, sendo o caráter frutado dominante, delicado e complexo. O sabor é frutado, ligeiramente ácido, fresco, harmonioso, encorpado e persistente. Estas potencialidades de aroma e sabor revelam-se somente alguns meses após a vinificação.
A casta Loureiro é cultivada em quase toda a região e melhor adaptada às zonas do litoral, não sendo recomendada apenas nas sub-regiões mais interiores como Amarante, Basto e Baião. Antiga e de alta qualidade, produz vinhos de cor citrina, aroma fino, elegante, que vai do frutado de citrinos (limão) ao floral (frésia, rosa) e melado (bouquet), sendo o sabor frutado, ligeiramente ácido, fresco, harmonioso, encorpado e persistente.
O vinho verde é um vinho leve e combina perfeitamente com refeições leves como salada, caldo verde, carne branca, sushi e sashimi, sardinha, camarão, polvo, marisco, salmão e o atum.
Também combina com massas, tortas, risotos ou pratos em que esses ingredientes são a estrela principal.
Já para quem gosta de fritura, o vinho verde combina com um bolinho de arroz, uma batata frita, bolinho de bacalhau ou até um frango frito. No caso das frituras a acidez do vinho verde ajuda a tornar a gordura menos pesada e enjoativa.
Aproveite o sabor e a leveza do vinho verde!
Um brinde e saúde a todos!
Beba com moderação e não se esqueça de "se beber não dirija e se dirigir não beba"!
Os vinhos verdes brancos apresentam cor citrina, aromas ricos, frutados e florais, dependendo das castas que lhes dão origem.
Os vinhos verdes rosados revelam uma cor levemente rosada ou carregada, aromas jovens, frescos, lembrando frutos vermelhos com sabor harmonioso, fresco e persistente.
Os vinhos verdes tintos apresentam cor vermelha intensa e, por vezes, espuma rosada ou vermelha viva, aroma vinoso, com destaque para os frutos silvestres. Na boca são frescos e intensos.
A Região do Vinho Verde
O termo vinho verde está diretamente ligado a região geográfica onde o vinho é produzido. A região de produção do vinho verde fica ao norte do rio Minho, estendendo-se pela costa do oceano Atlântico até à cidade do Porto e para o sul até às margens do rio Vouga e foi demarcada em 1908 e é a maior região vinícola de Portugal com mais de 34.000 hectares de região costeira e está dividida em 9 sub-regiões: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção e Melgaço, Paiva e Sousa e são regiões ricas em recursos hidrográficos.
A área de videiras plantadas chegam a 16.000 hectares distribuídos por 48 concelhos com 18.000 viticultores com 600 marcas próprias com uma produção aproximada de 86.000.000 de litros de vinhos verdes, exportando aproximadamente 60.000.000 de euros.
Entre as diferentes castas cultivadas nas regiões podemos citar as mais importantes castas brancas que são Alvarinho, Arinto (Pedernã), Azal, Loureiro, Avesso e Trajadura, enquanto as castas tintos são Borraçal, Espadeiro, Brancelho e Vinhão.
Best of 2018 do Vinho Verde
Em abril de 2018, a "Comissão da Viticultura dos Vinhos Verdes" promoveu o 'Best of 2018' com um júri composto por convidados de nove países que avaliaram os melhores entre os melhores. Entre os jurados estavam James Tidwell (EUA), Steven Robinson (Canadá), Dirceu Vianna Jr. (Brasil), Takenori Beppu (Japão), Vladislav Markin (Rússia), Andrew Catchpole (Reino Unido), Peer Holm (Alemanha), Andreas Larsson (Suécia) e Manuel Moreira (Portugal, colaborador da Revista Vinhos).Na edição deste ano, destacaram-se as castas Alvarinho, Azal, Avesso e Loureiro nas cinco referências de promoção externa.
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| Melgaço - Portugal |
A casta Azal é cultivada em zonas do interior onde amadurece bem e atinge o seu nível de qualidade quando plantada em terrenos secos e bem expostos das sub-regiões de Amarante, Basto, Baião e Sousa. Produz vinhos de cor ligeira, citrina aberta, descorada, aroma frutado (limão e maçã verde) não excessivamente intensos e complexos; finos, agradáveis, frescos e citrinos, sendo o sabor frutado, ligeiramente ácido, fresco e jovem, podendo em anos revelarem-se encorpados e harmoniosos.
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| Baião - Portugal |
A casta Loureiro é cultivada em quase toda a região e melhor adaptada às zonas do litoral, não sendo recomendada apenas nas sub-regiões mais interiores como Amarante, Basto e Baião. Antiga e de alta qualidade, produz vinhos de cor citrina, aroma fino, elegante, que vai do frutado de citrinos (limão) ao floral (frésia, rosa) e melado (bouquet), sendo o sabor frutado, ligeiramente ácido, fresco, harmonioso, encorpado e persistente.
O vinho verde é um vinho leve e combina perfeitamente com refeições leves como salada, caldo verde, carne branca, sushi e sashimi, sardinha, camarão, polvo, marisco, salmão e o atum.
Também combina com massas, tortas, risotos ou pratos em que esses ingredientes são a estrela principal.
Já para quem gosta de fritura, o vinho verde combina com um bolinho de arroz, uma batata frita, bolinho de bacalhau ou até um frango frito. No caso das frituras a acidez do vinho verde ajuda a tornar a gordura menos pesada e enjoativa.
Aproveite o sabor e a leveza do vinho verde!
Um brinde e saúde a todos!
Beba com moderação e não se esqueça de "se beber não dirija e se dirigir não beba"!
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Vinho Sem Preconceito
Olá,
ResponderExcluirAdorei o post, confesso que adoro vinho, mas nunca tomei o verde. Achei bem interessante você trazer sobre a região, porque explica bem sobre o nome do vinho, e como ele surgiu. Parabéns, me deu até cede agora. Rsrs.
E algo interessante tantam, é vicv trazer em áudio sua postagem.
Bjs
Obrigada Suellen por sua visita, espero que você goste do vinho verde, pois é um dos meus prediletos. Beijos
ExcluirOlá!
ResponderExcluirEu amo vinho, mas confesso que não entendo nada deles. Sempre que vejo algum, minha boca chega a salivar. Mas, infelizmente, não foram muitos que provei até hoje.
Esse vinho verde, que de verde não tem nada rs, me deixou super curiosa quanto ao seu sabor e refrescancia. Adorei!!!
Grande beijo,
Letícia Franca | Além de 50 Tons
https://almde50tons.wordpress.com/
Adoro um vinho verde bem gelado, em especial para tomar à beira da piscina. Gosto muito da casta Alvarinho. Vou procurar vinhos das outras castas para experimentar.
ResponderExcluirGosto de vinho mas confesso que não conhecia o vinho verde. Interessante saber a história de e principalmente as dicas de comidas que podem acompanhar! Isso dá várias ideias para preparar um jantar ou almoço mais sofisticado :)
ResponderExcluirAbraços
Mayara Santos | Portal MUI Content
https://medium.com/mui-content
Eu não entendo nada sobre vinho e nunca tinha ouvido falar de vinho verde, já bebi mas conhecer mesmo. (risos)
ResponderExcluirGostei muito que compartilhou um pouco sobre <3
Nossa que legal achei seu post muito interessante, não sabia desse vinho verde.
ResponderExcluirCaraca, que legal, não sabia de tudo isso. Para falar a verdade ao ler pensei que realmente se tratava de um vinho diferente com uma coloração verde haha. Ainda bem que li seu post, adorei saber mais sobre o assunto!
ResponderExcluirOi! Acho que já comentei por aqui que não sou uma apreciadora de vinhos, porque não agrada o meu paladar. Mas, acho incrível ver as curiosidades. Por exemplo, nunca tinha ouvido falar de vinho verde. E achei a localização de onde ele vem, linda demais! Apesar de não beber, sinto muita vontade de conhecer um vinhedo. Parabéns pelo post. Beijos
ResponderExcluirhttps://almde50tons.wordpress.com/
Não aprecio o vinho, mas achei interessante o artigo acima
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