Sim, mas a grande verdade é que o vinho existe para dar prazer a quem o bebe, e, como tal, o
gosto pessoal deve estar sempre acima das leis colocadas pelos manuais e
pretensos conhecedores deste néctar dos deuses. Um dos casos em que o gosto de cada um se revela com mais
precisão é em relação às temperaturas dos vinhos. Mesmo entre especialistas é
difícil encontrar dois que estejam de acordo em relação à temperatura exata a
que deve ser servido todo o vinho. E se um determinado consumidor prefere beber
um bom vinho tinto fresco (a 12 graus, por exemplo), porque não, se lhe dá
prazer assim? Talvez mais tarde reconheça, livre e espontaneamente, que um
tinto de categoria se apresenta mais saboroso se servido a 17 graus.
Em geral à temperatura designada para:
Espumantes (6 a 8 graus)
Brancos jovens e rosés (9 a 11 graus)
Brancos estagiados, encorpados (10 a 12 graus)
Tintos jovens (13 a 15 graus)
Tintos velhos (16 a 18 graus).
A maior parte das pessoas consegue, no entanto, fazê-lo
apenas pelo toque da mão na garrafa, mas existe também um termômetro específico
para este tipo de serviço.
Para beber um tinto no calor do verão, basta colocá-lo no
frigorífico, baixando a temperatura até aos 11 ou 12 graus. Depois, na mesa,
rapidamente o vinho subirá à temperatura ideal. Se for um tinto jovem e estiver
muito calor mantenha-o dentro de uma balde com água e gelo. Com os brancos é
tudo mais simples: no Inverno, em algumas regiões, por vezes a temperatura
ambiente é suficiente, bastando refrescar um pouco, mas já no Verão, coloque-se
umas horas antes no frigorífico e, depois, balde de gelo.E só para nós que
ninguém nos ouve: ao contrário do que dizem os "especialistas", meia
hora de congelador não faz mal nenhum e os brancos e os espumantes agradecem.
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