quinta-feira, 10 de novembro de 2016

VINHO VERDE: Um vinho sempre com história

Em tempos longínquos, num lugar chamado Canhotos, freguesia de Penso, Região de Monção, Portugal, foi construída uma casa que, durante anos, foi a única existente nesse lugar e que a população da freguesia viria a apelidar como ''Casa de Canhotos''. 
Inicialmente a área adjacente a esta casa era constituída, sobretudo, por campos de cultivo. Passado algum tempo, com uma localização privilegiada e um excelente clima, foram-se transformando em vinhas compostas unicamente pela casta do alvarinho, a maioria das uvas tem origem dos terrenos a adjacentes a casa, por isso o vinho leva este nome, Casa de Canhotos Alvarinho, pois a maioria das uvas são provenientes dos terrenos adjacentes a esta Casa. 

Seu aroma é de mostrar um alvarinho cheio de juventude e frescura e de fruta leve pêssego, bastante mineral. Seu sabor de fruta madura envolve a acidez muito equilibrada, com um final cheio e prolongado. Sua tonalidade é de amarelo citrino. É um vinho que, pode ser consumido jovem, mas a sua potencialidade é realçada ao fim de algum tempo em garrafa, podendo ser consumido dois a três anos após o engarrafamento.

É sem dúvida uma boa aposta para os tempos quentes, onde a prova de nariz se complementa com a prova de boca dando prazer a quem o beber.

Se harmoniza bem com um bacalhau frito.

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