Em tempos longínquos, num lugar
chamado Canhotos, freguesia de Penso, Região de Monção, Portugal, foi
construída uma casa que, durante anos, foi a única existente nesse lugar e que
a população da freguesia viria a apelidar como ''Casa de Canhotos''.
Inicialmente a área adjacente a esta casa era constituída, sobretudo, por
campos de cultivo. Passado algum tempo, com uma localização privilegiada e um excelente clima, foram-se transformando em vinhas compostas unicamente pela
casta do alvarinho, a maioria das uvas tem origem dos terrenos a adjacentes a
casa, por isso o vinho leva este nome, Casa de Canhotos Alvarinho, pois a
maioria das uvas são provenientes dos terrenos adjacentes a esta Casa.
Seu
aroma é de mostrar um alvarinho cheio de juventude e frescura e de fruta leve
pêssego, bastante mineral. Seu sabor de fruta madura envolve a acidez muito
equilibrada, com um final cheio e prolongado. Sua tonalidade é de amarelo citrino. É um vinho que, pode ser
consumido jovem, mas a sua potencialidade é realçada ao fim de algum tempo em
garrafa, podendo ser consumido dois a três anos após o engarrafamento.
É sem dúvida uma boa aposta para os tempos
quentes, onde a prova de nariz se complementa com a prova de
boca dando prazer a quem o beber.
Se harmoniza bem com um
bacalhau frito.
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