sexta-feira, 5 de maio de 2017

VINHOS DE TAMPA DE ROSCA: Por que não?


A única razão para se rejeitar uma garrafa de vinho com tampa de rosca é a sua imagem pobre, as vezes associada aos vinhos baratos de baixa qualidade. Contudo é uma questão de tempo para esta mudança. 

Vários países com excelentes vinhos já utilizam a tampa de rosca: Nova Zelândia (95%), Austrália (80%), África do Sul (65%) e Chile (63%). Em um estudo realizado em 2014 pela Ipsos, uma líder de pesquisa global, concluiu que a tampa de rosca são as preferidas pelos consumidores europeus.

Em primeiro lugar, temos a tendência para generalizar quando se refere às tampas de rosca, talvez porque sua imagem seja ruim. Na verdade, desde a sua criação em 1959, do lado da empresa francesa La Mécanique Bouchage, a tampa de rosca evoluiu consideravelmente. Hoje, existem vários tipos (Roscap, STELVIN ...), como com cortiça natural, de diferentes qualidades e várias possibilidades de decoração, que diferenciam a qualidade do vinho. É o que acontece nos mercados onde está firmemente estabelecida. Ou seja, a tampa de rosca pode ser um bom indicador de qualidade.

Em segundo lugar, se a missão da tampa é fechar a garrafa para evitar a oxidação e contaminação, mantendo os aromas frutados dos vinhos, a rosca serve perfeitamente. Uma tampa de rosca de bom alumínio pode oferecer uma imagem moderna e cumpre perfeitamente com sua missão, evitando o odor temido associado com cortiça natural.

Finalmente, vinhos engarrafados com tampa de rosca tem a vantagem adicional de que a garrafa pode ser aberta e fechada de novo confortavelmente, facilitando o consumo a copo, que é uma prática cada vez mais generalizada.

Portanto, são vários benefícios, exceto que ele não é adequado para o fechamento de vinho de guarda, para o qual a cortiça natural é essencial. E também finda a cerimônia de abrir de maneira sofisticada e cultural uma garrafa de vinho.

Em suma, a tampa de rosca é uma excelente escolha para vinhos da gama média e baixa. Vinhos que serão consumidos em um ou dois anos, no máximo, em que a evolução na garrafa não é significativa. 

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