O vinho e o livro são companheiros culturais de longa data.
Para começar, muita gente prefere degustá-los juntos. Também é verdade que
muita gente não entende o fascínio que ambos exercem sobre seus adoradores. E o
consumo regular acaba refinando os gostos e afunilando as preferências.
Um bom exemplo é o livro Vinho e Guerra que utiliza a produção artesanal do
vinho francês como pano de fundo para falar da Segunda Guerra Mundial.
Don e
Petie Kladstrup trazem uma narrativa da saga de tradicionais famílias de
vinicultores franceses que impediram os nazistas de roubar um de seus símbolos
mais genuínos - o vinho. Usando das incríveis artimanhas como a construção de
paredes com teias de aranha para esconder safras preciosas, sabotagem de trens
que transportavam vinho para a Alemanha, os produtores de vinho formaram uma
espécie de Resistência paralela a fim de proteger a economia da França e
preservar um de seus prazeres mais inebriantes e diletos.
Para harmonizar com este livre que tal um vinho francês
tinto como vinho Bourgogne Pinot Noir, de cor vermelha rubi com aroma de frutas
vermelhas e azeitona.
Boa leitura
e uma excelente degustação.
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