Embora
raros, existem vinhos brancos que ficam melhores com o tempo, dizem que o vinho branco não consegue envelhecer e tem de ser bebido o mais depressa
possível. Esta afirmação é falsa, na verdade, são poucos os vinhos feitos para
envelhecer e ainda menos os brancos. Por outro lado, existem exemplos de vinhos brancos que envelhecem de forma admirável. Podemos citar alguns como em Portugal temos os
vinhos da casta Alvarinho, de Monção e Melgaço, e os vinhos da casta Encruzado,
no Dão. Temos também a exemplificar, a capacidade de guarda dos Riesling
alemães, podendo viver em perfeita saúde por mais de 40 ou 50 anos, e alguns poucos vinhos brancos espanhóis e italianos, entram nessa lista. Nestes casos, o vinho tem uma quantidade de açúcar residual baixa, portanto a chave para a longevidade seria a acidez.
Temos
vinhos brancos de sobremesa com uma capacidade de guarda maior. O húngaro
Tokaji, os alemães Eiswein e Trockenbeerenauslese costumam envelhecer bem. A
razão é a combinação entre a acidez e o açúcar residual presentes nesses
vinhos, o que proporciona uma espécie de escudo contra os efeitos do tempo.
Portanto, a afirmação de que os vinhos brancos não envelhecem é apenas um mito. "O grande ponto é a quantidade de acidez. Ela agrega frescor e mantém o vinho vivo durante a passagem do tempo. A acidez é parte determinante da estrutura do vinho e é um fator decisivo na hora de determinar se um branco tem ou não capacidade de envelhecimento", diz Benjamin Joliveau, da Domaine Huet.
Portanto, a afirmação de que os vinhos brancos não envelhecem é apenas um mito. "O grande ponto é a quantidade de acidez. Ela agrega frescor e mantém o vinho vivo durante a passagem do tempo. A acidez é parte determinante da estrutura do vinho e é um fator decisivo na hora de determinar se um branco tem ou não capacidade de envelhecimento", diz Benjamin Joliveau, da Domaine Huet.
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